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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Edital III Varal Fotográfico



III Varal Fotográfico do PFC

Na reunião do dia 25 de maio de 2012, os sócios presentes decidiram, através de votação, as primeiras providências para a realização do III Varal.

1- Tema: Profissões
As fotos devem evidenciar o tema escolhido. Fotos que fugirem ao tema proposto não participarão do varal.

2- Participação
Poderão participar do varal todos os sócios em dia com suas obrigações para com o clube e que tenham sido aceitos como sócios até a data de publicação deste edital.

3- Fotos.
As fotos devem ser feitas no período de 26/05 a 26/06/2012. 
Cada sócio deverá participar com 3 (três) fotos. Sendo duas impressas em tamanho 20x30 e uma em tamanho 30x40. As fotos devem ser impressas em papel fotográfico fosco e devem conter marca d'água com nome do fotógrafo.
Obs.: O próprio fotógrafo escolhe qual imprimir no tamanho maior.


ATENÇÃO: A(s) foto(s) NÃO deve(m) ser publicada(s) em meio virtual até o dia do varal.

4- Montagem
Cada sócio se responsabilizará pelo transporte, montagem e desmontagem de suas fotos no varal no dia da realização do mesmo. Se o sócio não puder comparecer no dia, deverá repassar previamente para outra pessoa esta tarefa.


Obs.: A forma como serão expostas será definida em breve.


5- Cronograma:

Evento
Data
Fazer as fotos
26/05 a 26/06/2012
Varal
Data a ser definida em breve


Parnaíba, 28 de maio de 2012

Diretoria do Parnaíba Foto Clube

terça-feira, 22 de maio de 2012

Fotos Profissionais com Câmeras Amadoras

As boas fotografias não são exclusivas daqueles que têm as melhores câmeras e, sim, dos que tem a capacidade de ir além do limite do que se enxerga com os olhos. Como as demais artes, na fotografia a sensibilidade pode superar qualquer técnica, possibilitando ao artista expressar-se até mesmo com uma caixa de fósforos ou lata de leite.
É por essa competência que o fotógrafo vem em primeiro lugar, antes de qualquer aparelho ou acessório. No entanto, a capacidade que as câmeras digitais de hoje oferecem é desperdiçada se o autor da foto não souber a diferença entre "tirar" e "fazer" fotografia, fazendo do resultado uma mera imagem revelada.
Aos que desconhecem, "tirar" resume-se apenas em apertar o botão, sem haver nenhuma percepção do ambiente registrado. Para essa ação, não precisa ser profissional, tampouco ter muitos anos de vida - as crianças já fazem isso, principalmente tendo em mãos as câmeras digitais.
Para "fazer" uma foto, lentes profissionais, além do conhecimento teórico e prático, auxiliam para atingir os efeitos almejados. Porém, a sensibilidade já é um bom começo aos que estão iniciando nessa jornada, e isso pode ser conseguido mesmo com um eletrônico compacto.
"Se partimos da afirmação de que, quando se trabalha com arte e expressão, ´tudo é subjetivo´, se pode sim fazer fotografias maravilhosas com as cyber-shots, não com qualidade profissional, mas fotografias de conceito e com muita harmonia visual", afirma o fotógrafo Marko Montenegro.

Saia do automático
Os aparelhos simples limitam as experimentações, mas não deixam de liberar algumas ferramentas para aqueles que querem extrapolar a função automática das câmeras digitais.
O controle de exposição de luz EV, por exemplo, é um dos únicos atalhos que o usuário pode explorar à vontade. Por meio de uma régua, a foto pode alternar sua característica habitual, nomeada de ideal e localizada no ponto zero, para uma posição sub-exposta (a imagem fica mais escura) ou super-exposta (a imagem fica mais clara). Para Marko, não há retrato mais bonito de pôr-do-sol do que a foto tirada com a régua estando no -2. As cores ficam mais intensas e a beleza da ocasião é realçada.

Saia do meio
Outra dica dada pelos profissionais é fugir da ideia de que colocar o objeto fotografado no meio da lente é a melhor opção. Para eles, a "Regra dos Terços" é uma excelente alternativa para obter um bom resultado.
A ideia baseia-se em criar duas linhas imaginárias horizontais e duas verticais, que se entrecruzam no plano que será fotografado. O indicado é colocar o objeto nas junções das faixas, chamadas de "pontos de ouro".
Segundo Marko, quem utilizou claramente essa composição em suas fotografias foi o francês Henri Cartier Bresson, conhecido, dentre suas inúmeras produções, pela foto de um homem em uma estação de trem de Paris, que parece estar caminhando sobre a água.
Depois de assimilada essa lição, o fotógrafo pode optar em usá-la em outros formatos. Porém, é importante que o usuário esteja consciente do resultado, procurando ainda ir além do limite dos olhos.
Para Marko, abaixar ou elevar um pouco a câmera às vezes é o suficiente para tornar um foto comum em algo mais especial. É importante experimentar, ir além do óbvio.

Uma mãozinha
Um dos vilões dos fotógrafos de câmeras amadoras são os ambientes escuros. Na hora de fotografar em ambientes com pouca luminosidade, o tripé torna-se um grande aliado para um bom resultado de imagem, principalmente quando não é usado o flash. A fotografia não fica tremida e as luzes artificiais captadas não viram fachos luminosos em movimento.
Para quem não tem à disposição esse artifício, apoiar o braço em uma mesa, por exemplo, também é uma boa saída. Para essa opção, vale acrescentar ainda o auxílio da alça da câmera. Aos que, por vezes, ignoram esse acessório, trata-se do fio de proteção do aparelho para evitar quedas, mas também funciona como ponto de apoio nas fotografia, podendo ser enlaçada no pulso ou no ombro, dependendo da ocasião e do tipo de movimentação na hora do registro.

Conteúdo gratuito
Os conceitos básicos de fotografia para usuários de câmeras digitais amadoras fazem parte do trabalho educativo feito pelo fotógrafo Marko Montenegro, diretor da escola de fotografia Travessa da Imagem, que oferece cursos sobre o tema. Neste mês de maio, Marko Montenegro realizou uma série de workshops gratuitos na loja Ibyte, em Fortaleza, com a participação de quase 230 inscritos.

Uma travessa de conteúdo
A Travessa da Imagem foi aberta no ano passado como uma opção aos amantes e profissionais do ramo da fotografia interessados em estudar e desfrutar um pouco mais dessa arte. O espaço era usado anteriormente como produtora fotográfica e audiovisual, mas agora abarca onze cursos, que tem previsão para iniciar novas turmas em julho deste ano. O custo depende do módulo escolhido. Há opções a partir de R$ 450.
A criação da escola deu-se pelo fato de Montenegro ter observado uma escassez de locais com cursos específicos e avançados voltados à fotografia. "É um espaço contemporâneo onde o ensino da fotografia se funde a um laboratório de fotografia preto e branco, galerias especializadas em fotografia, um lounge, uma biblioteca com mais de 300 livros de fotografia e arte, um café bistrô, um moderno estúdio fotográfico e ainda uma área de encontro para grupo de estudo e muita música ao vivo", propaga o fotógrafo.

Dicas

Leia sempre o manual:
 Ele permite que o usuário consiga saber quais são os limites da câmera.
Use a alça de proteção: Isso ajuda como ponto de apoio para fotografar e garante mais segurança, evitando possíveis quedas.
Evite usar o zoom digital: Apenas o zoom óptico garante manter a qualidade da fotografia.
Flash em último caso: Essa ferramenta deve ser utilizada como luz secundária e não como fonte principal. Em caso de uso, prefira o modo SL, que permite deixar o fundo nítido e não somente as pessoas (para acionar é só pressionar continuamente no botão de disparo).
Procure um apoio: Um tripé ou um batente para apoiar o braço são requisitos básicos para não tremer e não prejudicar o uso da luz ambiente, sem uso de flash, durante a noite ou espaço com pouco luminosidade.
Fuja do meio: Procure usar a regra dos terços, aproveitando os "pontos de ouro", na hora de fotografar. Colocar o objeto no centro da foto é indicado apenas em casos de simetria, utilizando o peso visual. Corra também do óbvio de colocar a câmera na altura dos olhos.

Fonte:
Diário do Nordeste
Escola Travessa da Imagem


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Embriague-se com a arte do fotógrafo Fabio Stachi

O fotógrafo paulista Fabio Stachi, é para mim, uma grande referência contemporânea brasileira na modalidade fotográfica de fine art. Sua produção autoral reune conceitos e leituras visuais carregadas de sensibilidade excessiva, o que faz surgir uma manifestação do corpo físico retratado em seus extremos existênciais; o caos das fronteiras que escapam: O interno e externo ao corpo. A locação ganha vida diante dos nossos olhos, e por alguns instantes nos transportamos para o irreal do que vemos. O corpo disposto em cena, e sua dramatização, constituem o motor ficcional, que eleva a nossa percepção a um estado de fluxo psicológico contínuo. Cada pequeno detalhe ganha proporções inimagináveis dentro da singularidade do espectador no ato de observação. Ao trabalhar com maestria, com luz e sombra originárias da locação, o fotógrafo produz uma dialética que elucida na imagem, vivacidade, movimento, densidade, que marca sua linguagem visual como sendo de impacto constante. Qualquer análise puramente técnica se desmorona a medida que nos deixamos embriagar por sua arte. Então o estágio de tensão e confronto inicia-se e passamos de meros observadores, a experimentadores. E tal experiência se acomete, carregada e densa, como uma melodia de subjetivações multifacetadas em constante rotação. Me vejo impelido enquanto espectador e experienciador assíduo da arte de Fabio Stachi a analisá-la por uma perspectiva psicanalítica; como disse Focoult, "A psicanálise produz discurso". Podemos então através do saber psicanalítico desenvolver parâmetros críticos, para as demandas de contemplação artística. Segundo Freud a arte incita em quem a cria e a contempla uma sensibilidade que se desvirtua da razão e emerge do inconsciente. "A natureza deu ao artista a capacidade de exprimir seus impulsos mais secretos, desconhecidos até por ele próprio, por meio do trabalho que cria; e estas obras impressionam enormemente outras pessoas estranhas ao artista e que desconhecem, elas também a origem da emoção que sentem". (FREUD, 1910, pg 64) A arte evoca a subversão do desejo, onde o mesmo, se coloca como a moldura, daquilo que impulsiona o ato criativo e visão estética. Visto por essa via o trabalho do fotógrafo Fabio Stachi se apresenta como um grande mergulho psicológico por essas águas movimentadas do corpo, da alma, dos delírios, fantasias e sentimentos humanos, que se apresentam sempre sem parâmetros de forma, mas sim livres para serem moldados pelo "desejar ser".
Se você se interessou pela obra do fotógrafo, e deseja saber mais sobre seu trabalho e interagir com ele, pode curti sua Fanpage no facebook e acompanhar mais de seu trabalho em seu site pessoal: www.fabiostachi.com --------------------------------------------------------------------------------

quarta-feira, 9 de maio de 2012

5 Razões para investir em fotografias de alta qualidade

Escrevo este artigo pensando nos consumidores de fotografia, desde corporações que precisam de imagens para ilustrar um relatório para seus acionistas, passando por pequenos negócios que desejam ilustrar um catálogo na internet com produtos, também por decoradores que utilizam fotografias em projetos de ambientes e chegando a casais buscando por registros de casamento ou outros eventos, os exemplos são infinitos pois consumidores de fotografia somos todos nós. Vivemos num momento interessante na história no qual praticamente todos tem uma câmera, seja um equipamento fotográfico ou um celular com capacidade fotográfica. Também temos acesso irrestrito à informação gastando apenas poucos cliques no Google e na Wikipedia para obter informações sobre fotografia. Os equipamentos fotográficos nunca foram tão bons, repletos de recursos e capazes de tomar decisões sobre abertura, tempo de exposição, foco e potência do flash que antes só poderiam ser feitos por fotógrafos profissionais experientes. Num mundo como este, seria normal e compreensível alguém pensar: “por qual razão eu deveria investir dinheiro contratando um fotógrafo se qualquer um pode fazer uma foto?”. Este pensamento tem feito com que casais peçam para “aquele amigo que tem uma câmera” fotografar o casamento na mesma medida em que empresas dizem para o assistente de marketing que teve aulas de fotografia na faculdade para fotografar os produtos que irão para o catálogo na internet. Embora em muitos casos o amigo com a câmera ou o assistente de marketing que teve algumas aulas possam realmente dar conta do recado e produzir imagens corretas e até boas, há um grupo de motivos pelos quais sugiro que você invista em fotografias de alta qualidade, vamos a eles: 1 - Em uma empresa que vende produtos ou presta serviços, embora qualquer um possa fotografar, só um fotógrafo profissional pode olhar o seu produto e extrair o máximo dele para que não apenas apareça corretamente na foto, mas para que seja desejável aos consumidores. Uma foto correta é fácil mas uma foto vendedora pede mais em termos de qualidade, iluminação, acabamento e poder comunicativo; 2 - Imagine agora o casal buscando o registro de seu casamento, nada impede que peçam aos amigos para tirarem fotos, isso inclusive é divertido, mas o fotógrafo profissional não estará na festa para se divertir, beber ou comer, ele é pago para observar detalhes, captar sorrisos e momentos sem perder nada. O amigo com câmera não pode registrar tudo pois ele não está lá para isso; 3 - Outro caso é o de um decorador escolhendo uma imagem para um projeto. Ele pode comprar uma câmera e produzir fotos bonitas, sem dúvida, no entanto com poucos cliques no Google ele pode localizar desde um fotógrafo brasileiro que tenha uma linda fotografia de uma praia paradisíaca até alguém com uma fantástica imagem do deserto, então por que desprezar essa riqueza de imagens? 4 - Vamos a outro motivo: a dedicação integral. Quem não é fotógrafo em tempo integral, por mais que goste do assunto, não irá se dedicar todos os dias diversas horas por dia à fotografia, os compromissos do trabalho usual irão impedi-lo de ter o mesmo grau de dedicação que se espera de um profissional. É lógico que aqui me refiro aos bons profissionais, aqueles que estudam, pesquisam, investem em aprimoramento técnico e estético de forma constante. 5 - Equipamento adequado é outra razão. Por mais que as câmeras atuais tenham evoluído, ainda é verdadeiro que boas lentes para um retrato não são necessariamente as mesmas que para uma boa foto de evento e que por sua vez podem não ser adequadas para uma fotografia de arquitetura. Um fotógrafo especializado tem os equipamentos necessários à sua área de atuação, permitindo a máxima qualidade. Novamente repito, estou aqui a falar de bons profissionais, os ruins tentam fazer qualquer foto com qualquer equipamento e com qualquer resultado no final das contas, mas este artigo é sobre bons profissionais, dedicados, interessados, estudiosos, que são aqueles que irão zelar pelo melhor registro de um evento, pelo melhor ângulo de um produto, pela luz impecável de um retrato etc. É por isso tudo que se deve investir em fotografias de alta qualidade contratando bons profissionais. Isso não muda o fato de que é divertido e interessante que outras pessoas fotografem, gostem e estudem fotografia, isso é ótimo pois quanto mais informação, melhor para todos, a democratização da fotografia impulsionada pelo digital foi excelente, mas se o que você busca é um resultado especial e diferenciado em termos de imagem, seja para seus produtos e serviços ou para as memórias dos momentos especiais de sua vida, então contratar um bom fotógrafo nunca será um gasto, mas sim um investimento. /Escrito por Armando Vernaglia Jr./ Texto recomendado pelo Airton Porto.

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